Um dia após ser anunciado, novo serviço implementado no hospital de Parobé salva vida de médico de 34 anos

Visitas.
Descrição:
Wilkes de Oliveira é clínico geral com especialização em andamento para a pediatria e sofreu um AVC no dia 5 de setembro, na casa de saúde Wilkes de Oliveira, 34 anos, médico. Trabalhava normalmente em seu consultório, no hospital São Francisco de Assis, em Parobé, quando sentiu que seu corpo dava sinais incomuns. Tudo aconteceu no dia 5 de setembro. Ali mesmo, de uma forma quase instantânea, o próprio médico entendeu que se tratava de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Atendido por colegas, Oliveira foi submetido a um procedimento conhecido por trombólise, novo serviço oferecido na casa de saúde parobeense, anunciado no dia 4 de setembro. Ainda em processo de recuperação dos movimentos, Wilkes falou com o Grupo Repercussão, lembrou do ocorrido e ressaltou a importância do procedimento. “Tinha uma paciente em consultório. Uma mãe com uma criança, mas consegui me manter até o fim do atendimento. Ela não estava presente quando tive o processo do desmaio”, conta. “Sem dúvidas, no meu caso, o que eu posso dizer é que a trombólise realizada na sala vermelha do hospital de Parobé salvou a minha vida”, afirma. Como identificar Os sintomas de um AVC podem ser identificados através do mnemônico SAMU: peça ao paciente para sorrir (S), se o sorriso sair torto, pode ser um indicativo. O [A] representa abraço. Se o paciente não tiver forças nos membros, também é um sinal. [M] é de música. Se a pessoa não consegue cantar ou assobiar, é um alerta. Já o [U] representa urgência, quando uma ajuda médica deve ser procurada. ENTRE ESTADO E GOVERNO FEDERAL O novo serviço está incluso em um pacote de melhorias financiados pelos governos Estadual e Federal, e contou com a articulação do deputado estadual Joel Wilhelm (Progressistas). Com 10 leitos, o Centro de Atendimento ao AVC deve atender a região 6 de saúde (Cambará do Sul, Igrejinha, Parobé, Riozinho, Rolante, São Francisco de Paula, Taquara e Três Coroas) e o diretor técnico do hospital parobeense, Leandro Dias Cezar, contextualiza a importância de ter essa estrutura à disposição da população. “Com a linha de AVC isquêmico na região, em um hospital próximo e bem estruturado como o de Parobé, os pacientes conseguem ter um atendimento mais rápido e receber o tratamento em tempo adequado (primeiras 4h30 após o evento), conseguindo evitar desfechos piores ou até mesmo sequelas mais graves”, cita. Na primeira semana de atendimentos, outros dois pacientes tiveram acesso ao tratamento e tiveram suas vidas salvas. Fonte: Jornal Repercussão 26/09/2024